Antes eu fumava, não de um jeito egoísta, de não me importar
com o mundo, de não jogar a bituca do cigarro na lixeira, de não afastar-me de quem
não gosta do cheiro ou de meus devaneios. Não era vícios, e sim uma
revolta, da mesma forma que bebia depois escrevia por noites afio, parava apenas para um gole, e uma tragada, se quer respirava.
Mas hoje acordei e já não sabia, onde é que eu tinha largado
meus velhos costumes. A vida ensina que a muito mais a cada dia, que devemos
amadurecer obedecer e seguir um padrão de felicidade. Bobagem, eu tinha tudo e
era infeliz. Eu já não fumava e nem bebia, também não escrevia, não que os vícios
me descreviam, mas o contexto todo sim.
Á embriagues não do corpo, mas da alma, me trazia a forma de colocar se para fora, os contentamentos e sofrimentos da vida. Hoje levo a vida que esperam que eu leve, sem precisar tropeço para dar motivos ao meu difamar, que hoje já não sei se de fato sou essa casca vazia que quer agradar, ou se é a tristeza sua real simpatia.
Á embriagues não do corpo, mas da alma, me trazia a forma de colocar se para fora, os contentamentos e sofrimentos da vida. Hoje levo a vida que esperam que eu leve, sem precisar tropeço para dar motivos ao meu difamar, que hoje já não sei se de fato sou essa casca vazia que quer agradar, ou se é a tristeza sua real simpatia.
Tauana Raio de Luar
#tauanaraiodeluar
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