quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Eu esperei, esperei. Ate que um dia...

             


Escrevi uma canção, que de começo era para ela. Rasguei de imediato e escrevi uma carta. Era quase um adeus, mas tinha toda a minha saudade e raiva.
            Comecei assim… De amor eu não morro… Logo depois, me arrependi. E escrevi lhe dizendo… Minha saudade me arranca os pelos, quando penso que não te tenho. Meu desejo me come em sonhos e o travesseiro.
            Espera aí, era para ser um adeus, esquece tudo o que eu disse, é só a minha solidão falando mais alto. Mas confesso, o teu café preto me faz falta, e teu hálito no beijo de bom dia também.
           Muitas lembranças também são só desejos, de um homem inseguro. Não, eu não preciso de você mais para viver. Eu já estou em parte morto. Mais de amor que não é.
           É só de novo a solidão, minha alma desgrenhada, minhas palavras, meu trabalho… Só me restou de novo a canção… Que te canto agora…
         De amor não morro não. Mas de solidão, já não sei não...

                                                                                 Tauana Pizzolatto

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