Esperando o ônibus de minha vida passar, sentada de poucas
malas e coração partido. Contentando-me com a brisa gelada em pleno vazio. Um
tal moço acenava de uma das esquinas, longe o suficiente pra não me impedir de
partir, e perto para ver o amor dizer adeus. Adentrei no meu destino, em
prantos sem olhar para trás, consegui ouvi-lo indagar. "Quando é que você
vai voltar?". Como um amor que se perde, deixo para o destino de novo
juntar.
Levei as cartas de amor já amaçadas de tanta leitura, e
penar. Pelo caminho nas paradas que o destino sempre a de dar, fui às
abandonando. Afinal se me fui embora, só eu ei de esquecer o passado. Á amores que
são feito tatuagens, não se apagam nem com o tempo. Às vezes eu sonhava lembrando-se
do moço, mas já não sabia o tom de sua voz, o calor no tocar, e o coração de
pulsante vermelho, foi se esvaindo feito gelo.
Foi um adeus só de olhares. Pensei em voltar, mas a cada recaída
cortava-me os pés e a alma. Aqueles sentimentos de para sempre, nada mais é do
que clichê barato, com apenas um fim. Um ponto em que não a mais desculpas.
Porém toda noite no fim a de amanhecer o dia. Eu tentei, mas a vida é feita de
erros, tempestades, curvas, e partidas.
Tauana Raio De Luar
#tauanaraiodeluar
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